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quarta-feira, 6 de junho de 2018
Vós, que rasgastes as minhas entranhas
Na ânsia louca de sorver a vida
E bebestes de meus seios fartos
O amor que neles não cabia
Sois o meu alfa e o meu ómega
Amor umbilical, eterno, maternal
Um amor que não sabia
Mas que cresce dia a dia
Ternura imensa e sadia
Num mundo doido e imoral
Depositários de meus ensinamentos
Pérolas, rubis, safiras e diamantes
Meu enorme tesouro acumulado
feito de abraços e beijos urgentes
Nunca tenhais medo da verdade
Procurai-a sem cessar e sem temer
É-vos permitido estremecer
Mas nunca desistir na adversidade
Levantai-vos as vezes necessárias
E sempre que a força se esvair
Olhai para quem vos teve de parir
Vosso porto de abrigo
Nas horas mais escuras
Vosso porto de abrigo
Onde cedeis ao descanso
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