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terça-feira, 27 de maio de 2025

São as palavras que me hão de perder

São as palavras que me hão de perder
As ideias que me trazem o
Mar dos meus mergulhos
Profundos. Em apneia.
E nelas respirar
E retirar o sal da vida


São as palavras que me hão de matar
Aquietar o coração
até ao último batimento
Onde reine o silêncio na
Solidão mais funda

São as palavras que me hão de ferir
Até sentir os olhos doer
De tanto os fechar à bruta realidade
Que me encarcera o ser

São as palavras que me hão de matar
De amor e de desamor
Em carne viva ardente

São as palavras que me hão de ferir
Na fatalidade de ser ser em busca

São as palavras um universo por decifrar

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