Sobre a ara fria de um altar
Repousa corpo e alma na escuridão
Trespassados pelo brilho de um luar
A dar voz assim ao coração
Repousa corpo e alma na escuridão
Trespassados pelo brilho de um luar
A dar voz assim ao coração
Cálida a noite sobre a pele
Um fremir na agitação de um espasmo
A solidão pede à noite que a vele
E lhe empreste todo o seu entusiasmo
Sai grávida de esperança pela aurora
Segura de um instante de felicidade
A solidão é uma menina que chora
Ciente da sua vulnerabilidade
Nessa aliança noturna
De solidão encontrada
Ilumina o luar a alma
Não a quer amargurada
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