Vi-te de perto
Nos olhos baços e sem cor
Apoderas-te do corpo
Torna-lo rígido e inerte
Sem movimento e sem vontade
Tornas o rosto macilento
Desfiguras a beleza e a feiura
Febril invades as veias e os ossos
Numa prepotência insalubre
Num desafio de jogo perdido
Antes de começado
Há quem te enfrente
Te rebata e recuse a paz anunciada
Numa teimosia de quem sabe que perdeu
Mas que insiste que não lhe roubarás
A alma até te darem permissão
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