Pouso o meu olhar sobre o lago
Azul dourado do sol em brasa
E ele devolve a minha imagem
Tocada ao de leve pela aragem
As leves ondas como lágrimas
Que no lago azul se formam
Beijam-me a alma na margem
Com elas trazem-me a calma
Num ardor que se faz lava
Magma ardente desfeito
Como pode ser se é água
Lago azul que alaga o leito?
Derrama pela campesina
A regar os arrozais
O lago azul da minha sina
Que me inunda contra o cais
E nas leves ondas vem
A ligeira brisa morna
Aquecer o lago azul
Que a minha alma toma
Esse azul que vem do céu
Fundir-se na água do lago
Na sua calma adormeceu
Nos meus braços de mago
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