Equilibrista num fio tenso de arame
O chão da vida por rede e desafio
E a altura sempre a causar vertigem
O chão da vida por rede e desafio
E a altura sempre a causar vertigem
Só pode ser alerta dos deuses
Nenhum passo em falso
Nenhum tremor mostra o pé firme
Agarrado ao aço demasiado fino
Tenso e imóvel
Lentamente, num jogo de vida e de morte
Avança no fio, na possibilidade da queda,
Sempre chega ao extremo da vida
Sempre a sentir o hálito da morte
E sempre a sobrevivê-la...
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