Gosto do silêncio matinal
E do que se prolonga dia fora
Entrecortado pelos pássaros
A anunciar a aurora
E do que se prolonga dia fora
Entrecortado pelos pássaros
A anunciar a aurora
Não me constrange ou inquieta
Gosto do seu conforto
Do som dos meus silêncios
No fundo do meu ser absorto
Nem sempre há o que dizer
Momentos de pleno respirar
De uma alma abrupta e faminta
Que em si se quer resguardar
Procuro os meus silêncios
As minhas ausências paradas
O meu olhar perdido
Longínquo ao fim da estrada
A pairar sobre o mundo
Sobre a sua brutalidade
Desejar em silêncio profundo
O retorno da humanidade
Um longo suspiro...
Tudo quanto me sai
Em silêncio me lembrei
De tudo o que na alma vai
Sem comentários:
Enviar um comentário