Pode a ausência não pesar
Não ser pedra que esmaga
Sobre o coração
Antes sopro ou o brilho de um luar
Vida, canto...
Pássaro pousado na mão
Não ser pedra que esmaga
Sobre o coração
Antes sopro ou o brilho de um luar
Vida, canto...
Pássaro pousado na mão
Canção do que partiu
Sem ter partido
Terra, chão de amor plantado
Voz que se ergue e se levanta
Ao ouvido
Não temas nunca ser abandonado
Procura-me nas estrelas
Na branca orla do mar
No dourado das areias
Transfigurada em brisa breve
Leve sussurro
No canto das sereias
E ao ler-me nestes sinais
Ausência humana feita natureza
Não me perderás jamais
Viverás seguro nesta certeza
Ausência nunca é a partida
Antes a morte em nós adormecida
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