Seguidores
sábado, 5 de janeiro de 2019
Trago uma alma cansada
Trago uma alma cansada
A viver fora do peito
Anda exausta amargurada
Escolheu-me para seu leito
Em constante sobressalto
Alaga à sua passagem
Tudo o que vê do alto
Guerreira faz-se coragem
Que encontra entre iguais
À angústia presta vassalagem
Faz das alegrias ais
Irreverente nostálgica louca
saudosa do sonho que não viveu
Divaga gruta cavernosa
Cisma persistente e vagarosa
Rasga o ventre de onde nasceu
Invejosa da paz alheia
Quer sorver o mesmo remédio
Engana-se, pobre Circe
Está presa ao seu mistério
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário