A poesia não se faz abstrata
Difusa, amorfa
Prolixa nos sentidos
A poesia é exata
Difusa, amorfa
Prolixa nos sentidos
A poesia é exata
A saudade é uma caixa vazia
Esquecida a um canto
A melancolia é um cão de olhos tristes
Após o ralhete do dono
A ira, a folha amarrotada
Por via do poema que não saiu
O amor... Ah o amor...
Limonada gelada em dia quente
A tristeza, lágrimas aflitas
A salgar o rosto
A angústia, nó no estômago
Por desatar
A alegria, sol e mar
Sobre a pele
O luto... O deserto
O nó, as lágrimas, o cão triste
A felicidade... A chuva
necessária que não caiu...
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