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sexta-feira, 27 de setembro de 2024

Às ausências irreparáveis

Tu, que partes, assim,
Sem aviso ou de mansinho
E deixas um vazio a descoberto...
Irremediável
Sem solução por medida
Ausente tão presente
Sem que os olhos te alcancem
Nem os ouvidos te ouçam o timbre
Sem que a tua mão se volte a pousar
Sobre outra mão e a enlace
Sem que volte a acariciar o rosto
Num gesto repentino de ternura
Tu, que partes breve ou longamente,
Deixa pousar sobre mim o sopro
De um beijo
O sussurro de uma brisa sob o luar
E saber que não é sopro nem brisa
É a tua presença que me veio procurar...

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