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quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

Paradoxo


Há mimos opressores 

Em carícias ternas

Beijos violadores

À solta pelas tabernas


Custam uma alma

O diabo os forjou

Naquela tarde calma

Em que nela se fixou


São ternuras exigentes

Falsas dádivas altruístas 

Escondem seres carentes

Receosos dos artistas 


Dos que escalam montanhas

E com as mãos tocam o céu

Seres de enormes façanhas 

Ciosos do dom que é seu


O bem da liberdade

Vivida plena no interior 

Apesar da tempestade

Sempre surge em bela flor


O destino é florir

Viver naturalmente

Não se pode oprimir

Quem vive livremente

 















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