Encontram-me nos teus
Nos meus silêncios
Nos espaços e tempos
Indefinidos, invisíveis e longínquos
Na ausência do mundo
No doce marulhar das águas
Abrilhantado pelo sol
Na palavra suspensa
De um reino silencioso
Onde apenas a curva de um olhar
Semeia entendimentos
Às vezes pardo e vazio de crença
Outras grávido de esperança
Como um povo votado ao esquecimento
O meu reflexo na negrura transparente
A esperança sempre a esperança
Que perscruta como quem sabe
Do abandono
Por fim... Só desalento e impotência.
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